Reflexões de uma Médium
Em algum momento na última gira pensei na palavra origem, que começa com ori, que na Umbanda fala da nossa cabeça, nosso chakra coronário, nossa conexão com o alto. Depois vem o gem, que me lembrou o gen de genética, uma área que entendo pouco, mas que também me desperta a pensar na criação como uma grande rede que conecta tudo e todos que são junção de partículas da mesma fonte criadora.
Além disso, origem nos remete também ao lugar de onde viemos, e juntando as ideias anteriores é como se a explicação fosse justamente a nossa origem espiritual que também se manifesta na matéria.
Papo de doido, talvez. Mas papo de quem tem se permitido inspirar por algo além do que existe na realidade física, ainda que os discos e livros sejam sempre boas ferramentas para tal. Mas a inspiração que vem em forma de energia do astral – e que consolido em palavras que às vezes nem mesma entendo – traz algo novo e ao mesmo tempo ancestral, algo potente e delicado, que pode adentrar nos corações da forma que eles permitirem, seja pelo estranhamento, seja pelo sentimento verdadeiro de estar conectado com algo maior.
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