A Justiça
Uma análise poética da carta 11 do Tarô
Entre o peso do metal e a leveza da pluma
A Justiça se equilibra sobre um galho de árvore
Sem se distrair com a beleza das borboletas
Nem com a fragilidade da madeira que lhe sustenta
Com os olhos fechados ela olha pra dentro
Com seus três olhos ela vê além da superfície interna
Ela vê o mistério feminino da magia
O poder da lua e do sol
O saber ancestral que se mostra nos detalhes de suas raízes
Ela percebe a sua natureza que é simplesmente ser natural
A Justiça é o fluxo natural da vida
É segurar a balança por um fio sem que algo se desequilibre
É manter os pés na terra e os cabelos voando pelo céu
Confiando em suas asas mais do que qualquer coisa que esteja ao seu redor